segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Comer Orar Amar - Elizabeth Gilbert

Este foi o que acabou de sair da minha mesa de cabeceira...e gostei dele :)
É uma leitura leve, e rápida, onde somos levadas pela personagem e também autora, na sua viagem a três países totalmente diferentes.
Itália, Índia e Indonésia.
Confesso que fiquei cheia de vontade de ir a Roma e a Bali, não tanto à Índia, talvez porque esta parte do livro não me disse muito.

Liz Gilbert, acaba de sair do seu casamento que aparentemente tem tudo..mas que não a completa, e é ali no chão da casa de banho que ela recorre uma primeira vez a Deus...Nada ficaria igual depois dessa conversa.
Depois de um divorcio atribulado e doloroso...seguido de uma paixão mal resolvida, Elizabeth decide fazer as viagens da sua vida. Conhece a Itália onde aprende uma língua nova, e deixa-se levar pelos prazeres da comida que este lugar oferece...
Segue-se a Índia onde encontra a sua tranquilidade espiritual, ajudada por um Texano bem disposto.
E por último a Indonésia, onde finalmente encontrará o seu equilíbrio e o amor.
Uma historia que nos agarra desde o inicio, que é contada na primeira pessoa, e que nos faz sorrir com ela e dela.
Faz-nos pensar que para podermos estar a 100% com os outros também precisamos estar connosco, aceitarmos os nossos defeitos, as nossas fraquezas, as nossas falhas e ainda assim nos amarmos...fará de nós pessoas mais humanas, mais felizes e mais capacitadas para aceitar os outros tal como eles são.

Houve varias passagens do livro que gostei mas deixo aqui uma que poderá ser uma autentica regra de ouro para ser feliz e fazer os outros felizes...



 " Ela diz que as pessoas tendem a pensar que a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez desça sobre nós como o bom tempo se formos suficientemente afortunados. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é a consequência do esforço pessoal. Lutamos por ela, procuramo-la arduamente, insistimos nela ás vezes até viajamos mundo fora à sua procura. Temos de participar infatigavelmente nas manifestações das nossas próprias bênçãos. E quando atingimos o estado de felicidade, nunca devemos descurar a sua manutenção, temos de fazer um esforço supremo para continuar a nadar eternamente na sua direcção, para ficarmos a flutuar sobre ela. Se não o fizermos, o nosso contentamento inato ir-se-á esvaindo. É fácil rezar quando estamos aflitos, mas continuar a rezar mesmo depois da crise ter passado é como um processo de confirmação que  ajuda a nossa alma a agarrar-se firmemente aos seus feitos. "


Mais um livro que nos enriquece...

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