terça-feira, 2 de outubro de 2012

Blog para colocar nos favoritos!

http://manualdafelicidade.blogspot.pt/


:)


" Critique o comportamento não a criança.

Das coisas mais horríveis que ouvi um pai dizer a um filho foi: "Nunca devias ter nascido". Até a mim me doeu. Nem imagino o que aquela criança deve ter sentido.

Mas a verdade é que, mesmo não utilizando comentários tão graves, podemos estar a programar negativamente os nossos filhos. Isto através de frases mais subtis que utilizamos no dia-a-dia.

A utilização de expressões como "És tão preguiçoso!", "És um chatinho de primeira!", "És mesmo egoísta" e por aí adiante, para além de fazerem as crianças sentirem-se mal (especialmente quando ditas à frente de outras pessoas), poder-se-ão tornar em profecias auto-realizadas. Tanto se fala que a criança é preguiçosa, que ela passa a ter essa imagem de si mesma e, muitas vezes, age em conformidade.

O que não deve fazer?
a) Humilhar a criança, especialmente à frente de outras pessoas;
b) Fazer comparações negativas face a outras pessoas.
Ex.: "Se fosse a tua irmã, não teria feito isto".
c) Utilizar alcunhas negativas, mesmo que seja na brincadeira.
Ex.: "Ó gorducha, podes vir lanchar?".
d) Elogiar características negativas do seu filho (que posteriormente se poderão transformar num problema).
Ex.: "Não há hipótese com o meu filho. Deitou o outro miúdo ao chão num instante. Também, é bem mais forte que o outro!".
e) Usar a culpa, para controlar o seu filho.
Ex.: "Farto-me de trabalhar por tua causa, estou sempre exausto para te poder comprar coisas e pôr comida na mesa. E é assim que me retribuis?"

Que fazer então?
Tem de parar de programar o seu filho para ser um adulto infeliz, pois comentários destes são como machadadas na auto-estima. 

Deve antes programar o seu filho para ser alguém optimista, afectuoso, crente nas suas capacidades... feliz.

Como pode fazer isto?
a) Criticando o comportamento e não a criança.
Ex: Ao invés de dizer "És mesmo um burro a Matemática!" perante uma má nota, substituir por "Sei que tu és esforçado e tens sucesso noutras áreas. Se te esforçares também conseguirás nesta. E se precisares arranjaremos explicações extra".
b) Isso não significa que um mau comportamento não deva ser castigado. Enquanto pai deve definir regras, em que dado comportamento gera determinadas consequências. Deste modo, a criança começará a assumir a responsabilidade pelos seus erros.
c) Elogiando o seu filho, quando este merece (quando agiu correctamente, por possuir alguma característica positiva ou por ter alcançado algum sucesso). 
d) Dando o exemplo. Se diz que é feio deixar os sapatos desarrumados, coloque os seus próprios sapatos no sítio certo. Se diz que se devem respeitar as outras pessoas, então não chame nomes feios à(ao) sua(seu) companheira(o) à frente da criança (a bem dizer, nunca deve chamar nomes feios).
e) Dedicando uns minutos por dia, a si mesmo. Por vezes o stress do dia-a-dia fá-lo-á perder a paciência e dizer coisas que não quer. Será um(a) melhor pai/mãe, se cuidar de si mesmo(a)." 


Concordo a 100%! 

1 comentário:

M. gato dos botões disse...

Concordo... mas lá está... é preciso estarmos bem para educarmos bem os nossos filhos, é totalmente verdade.
E o problema é que tal como li num dos livros de Louise L. Hay, e concordo, nós por mais volta que demos acabamos sempre por reagir com eles como os nossos pais foram connosco... está cá dentro... lá no fundinho da gaveta e vem ao de cima nas alturas parvas em que deviamos ter a calma para ter as respostas acertadas. Mas cabe-nos a nós irmos mudando e tornar-mos os nossos filhos nuns melhores pais um dia mais tarde :)
Mas educar não é fácil não, vamos educando e aprendendo muita coisa ao mesmo tempo não é?
Porque sempre associamos a palavra "pais" à sabedoria porque eram mais velhos que nós e eram quem nos ensinava tudo e agora como estamos nesse papel vemos que não é bem verdade... não sabemos tudo... vamos aprendendo ao mesmo tempo :) uns dias acertamos e em outros nem tanto lol