sexta-feira, 13 de junho de 2008
Bú!!!!!......
Recorte de um jornal :Na passada sexta-feira, a noite foi escura e de temporal, perto de Coimbra, Manuel, um jovem de 18 anos, natural de Viseu, estava pedir boleia na beira de uma estrada secundária e muito mal iluminada. Nenhum carro passava, e a tempestade estava tão furiosa que ele não conseguia ver dois palmos à frente do nariz!Subitamente, Manuel viu um Land Rover aproximar-se dele e parar. Radiante, o rapaz saltou de imediato para dentro do carro, fechando a porta atrás de si. Feliz, ia agradecer e ficou estarrecido: não havia mais niguém dentro do jipe. Ele era o único passageiro!!! O Land Rover reiniciou então a marcha, lentamente, e Manuel, completamente paralisado olha para a estrada e vê uma curva aproximar-se. Tolhido pelo terror, sob o choque de se encontrar num Land Rover fantasma, Manuel começa a rezar fervorosamente para que a sua vida seja poupada...E é nesse instante, quando a curva se encontra a apenas uns escassos metros, que uma mão surge na janela do lado do condutor e move o volante...O rapaz comtinua sem conseguir-se mexer, tamanho é o terror e medo. Apenas mexe os olhos pelo que continua a observar as constantes aparições da mão, antes de cada curva do caminho. Até que, reunindo as escassas forças que ainda possuia, Manuel salta do carro que, felizmente, ia sempre em andamento lento. O rapaz correu, correu, até chegar à cidade mais próxima, Pombal. Nunca na sua vida correra tanto. Nem jamais se sentira tão feliz por ver as luzes de uma cidade...Cansado, encharcado e em estado de choque, entrou no primeiro café que encontrou, onde emborca de imediato dois copos de bagaço. Todos os presentes olham em silêncio. Manuel era a figura do MEDO. Nunca ninguém vira tal perfeitamente estampado no rosto de alguém. Até que mais dois bagaços depois, Manuel, sem ser inquirido mas porque se apercebera da inquietação e estranheza que o seu estado provocara, começa a contar debilmente o que lhe tinha acontecido, perante o olhar crescentemete apavorado dos outros clientes. Dir-se-ia que além da voz metálica e tituberante de Manuel, apenas se ouvia... o pavor espalhar-se por todos.Manuel chegou ao fim e, sem pedir, deram-lhe mais um bagaço. E a garrafa passou de mão em mão. Ninguém dizia nada. Dez minutos depois, entram mais dois homens no café. Como Manuel, estavam absolutamente encharcados. Os presentes olharam-nos como se de fantasmas se tratasse. Estes, depois de percorrer o olhar por tão estranha "assistência", detiveram-se em Manuel. E um exclama para o outro:"Olha lá!!!... Não é este o filho da mãe que entrou no nosso jipe enquanto nós o empurrávamos???"
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